domingo, 2 de dezembro de 2007

Até logo

Como todo torcedor tolo e prepotente, cheguei a praguejar e amaldiçoá-lo pela saída durante a semana. Eu só estava exercendo meu direito de ser idiota mais uma vez, como alguns torcedores devoradores de amendoim fazem em todos os jogos e eu mesmo já fiz antes. Três anos de malabarismo para montar times fortes a partir de jogadores medianos desgastaram o cara. E rola uma necessidade de manter o mesmo nível de desempenho para não prejudicar a relação com a torcida. Isso acaba se tornando meio difícil quando não se contrata jogadores que possam suprir a falta daqueles que se destacaram e acabaram sendo vendidos. Sem falar nos objetivos pessoais do cara.


São inúmeros prováveis motivos que levam a sua saída, mas por 2 horas vou preferir esquecê-los e me concentrar em fazer meu antigo ritual de sempre. Camisa celeste número 8 vestida. Gorro da sorte cuidadosamente colocado no bolso traseiro direito da calça. Latão de Polar comprado no mercado que tem no caminho. Conversa com o tiozinho gente boa que torce pro rival. Onibus T cincão lotadasso. Mais uma ceva no preliminar, o bar que tem em frente ao estádio. Lugar clássico no centro da arquibancada, um pouquinho pra esquerda. Agora é só torcer. Só torcer. Não só no jogo de hoje, torcer para que ele tenha muito sucesso aonde quer que esteja. É o jeito que eu encontro de dizer meu muito obrigado. O que fica é mais um exemplo a ser seguido. Mais uma referência de vida.

De coração, Valeu Mano. =)

3 comentários:

Anônimo disse...

O Mano merece ter outras oportunidades de trabalho, REALMENTE fica difícil montar um time vencedor com o potencial dos jogadores atuais.
Esse dia só não foi mais feliz pela despedida do Mano e por infelizmente não estarmos na Libertadores.
Só pra completar o comentário: Obrigada, Mano!
Outro obrigada ao Tcheco, que se vai, também.

Anônimo disse...

MANO, QUERIDO!
JAMAIS SERÁ ESQUECIDO!

André disse...

Fez um baita trabalho. Fará falta.